PRÉ E PÓS-OPERATOÓRIO

A nutrição adequada para pacientes submetidos a transplantes; entenda

Dieta individualizada e apoio da equipe multidisciplinar ajudando na cicatrização e preservando riscos no pós-operatório

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A recuperação de pacientes submetidos a transplantes de órgãos como fígado, coração e rins exige atenção especial quanto à nutrição, tanto no pré quanto no pós-cirúrgico. Segundo dados do último relatório da Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, o Brasil realizou 6.584 transplantes de órgãos sólidos em 2023. O e nutricional é um dos pilares para a melhoria clínica desses pacientes.

Conforme explicado pela nutricionista do Hospital Felício Rocho, Carolina Drumond de Andrade Salgado Xavier, o acompanhamento nutricional em todas as fases do transplante é fundamental para melhorar o prognóstico, reduzir complicações e preservar a funcionalidade do órgão transplantado. "O processo de recuperação envolve maior demanda calórica e proteica. O organismo está em intensa cicatrização, o que exige um transporte nutricional adequado", pontua.

Em alguns casos, pode ser necessária terapia nutricional, que inclua suplementos orais, nutrição enteral ou até mesmo nutrição parenteral, dependendo da condição clínica do paciente. "Somente com alimentação por via oral, muitas vezes, o paciente não consegue atender suas necessidades nutricionais. Por isso, utilizamos a terapia nutricional como aliada nesse processo", observa Carolina.

Pequenas melhorias, grandes resultados

O estado nutricional antes da cirurgia influencia diretamente o sucesso do procedimento. "Tanto a desnutrição quanto a obesidade trazem riscos. Pacientes desnutridos têm imunidade comprometida, maior risco de infecção e dificuldade de cicatrização. Já a obesidade, além de comorbidades como diabetes e hipertensão, pode até dificultar técnicas a cirurgia", alerta o nutricionista.

Ela destaca que até pequenas evoluções no estado nutricional fazem diferença. “Qualquer percentual de melhoria do estado nutricional do paciente antes da cirurgia e depois também, já é um ganho que pode impactar positivamente o pós-operatório”, afirma.

Acompanhamento contínuo e multidisciplinar

O e nutricional não termina com alta hospitalar. No seguimento ambulatorial, que pode se estender por meses ou anos, o acompanhamento busca prevenir e controlar efeitos adversos relacionados ao uso contínuo de imunossupressores, como diabetes, dislipidemias e ganho de peso.

"É sempre a intenção de prevenir complicações metabólicas e reduzir os riscos de infecções. As medicações muitas vezes estimulam o apetite, e o paciente, que antes tinha uma dieta restrita, a a comer mais. Isso pode resultar em um ganho de peso importante, o que reforça a necessidade de seguimento nutricional constante", explica.

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