JULGAMENTO

Comparsa de assassino do sargento Roger Dias vai a júri nesta quinta (12)

Sargento Roger morreu ao ser baleado por homem foragido da Justiça. Réu que será julgado amanhã responde por tentativas de homicídio contra outros policiais

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O réu Geovanni Faria de Carvalho, comparsa de Welbert de Souza Fagundes, que atirou e matou o sargento Roger Dias, de 29 anos, em Belo Horizonte, será julgado nesta quinta-feira (12/6), no Fórum Lafayette, localizado na Avenida Augusto de Lima, no Barro Preto, a partir das 8h40. 

O sargento Roger integrava um grupo de militares que foi ao Bairro Novo Aarão Reis, na Região Norte da capital, à procura dos dois homens após recebimento de denúncia de roubo de veículo. A dupla havia sido beneficiada com a saidinha de fim de ano e não retornou à prisão.

O militar foi assassinado na noite de 5 janeiro de 2024. No dia 26 do mesmo mês, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou à Justiça denúncia contra os dois.

Agora, nesta quinta, Geovanni será julgado por cinco tentativas de homicídio contra quatro policiais e um motociclista durante a fuga da polícia.

No fim de outubro do ano ado, a Justiça mandou soltar Welbert, que, até então, estava em prisão preventiva. Ele ficou custodiado na Penitenciária Francisco Sá, no Norte de Minas, até o início daquele mês, quando foi transferido para um hospital psiquiátrico.

No entanto, acabou voltando para a Penitenciária Francisco Sá depois de promover uma série de estragos nas dependências do hospital onde estava custodiado. Ainda não há previsão para o julgamento dele.

Relembre o caso

No dia do assassinato do sargento, segundo a denúncia do MPMG, os policiais militares, durante patrulhamento no Bairro Minaslândia, receberam informações de que indivíduos teriam praticado roubo de veículo e estariam transitando pela Avenida Risoleta Neves, nas proximidades do Minas Shopping, sentido Novo Aarão Reis, em um veículo Fiat Uno.

De posse das informações, a guarnição, liderada pelo sargento Roger Dias, montou uma operação para interceptar o veículo, dando início a uma perseguição que só terminou quando Welbert e Geovanni atingiram um motociclista em uma avenida do bairro. O carro parou de funcionar e eles fugiram a pé. Os policiais se dividiram para ir atrás de cada um dos ladrões.

Imagens de câmera de segurança mostram o sargento perseguindo Welbert. Em determinado momento, o sargento é visto se aproximando do homem. Nesse instante, deu ordem para que o fugitivo parasse e se deitasse. De repente, o homem, que estava de costas, virou-se, apontou uma arma para o policial e atirou.

O policial caiu no chão. O homem atirou mais uma vez, atingindo a perna do sargento. Antes de desmaiar, o militar desferiu vários tiros na direção do seu agressor, atingindo-o em uma das pernas.

Geovanni, que também estava no carro, tentou, por horas, fugir dos militares. Ele chegou a se esconder em uma casa e só foi encontrado durante a madrugada do dia seguinte, escondido no meio da lama de um chiqueiro.

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O velório do sargento causou comoção e lotou o cemitério Bosque da Esperança. O corpo dele foi transportado em um carro do Corpo de Bombeiros durante cortejo com viaturas das polícias Militar, Civil, Penal e Federal.

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