
Dia Mundial do Franchising: o poder do sistema de franquias em foco
Entenda por que o sistema de franquias é uma estratégia comprovada para crescer, gerar empregos e multiplicar empreendedores
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Dia 11 de junho de 2025, o mundo celebra pela primeira vez o Dia Mundial do Franchising, data instituída pelo World Franchise Council (Conselho Mundial de Franchising) e marcada para ocorrer sempre na segunda quarta-feira de junho.
A iniciativa inédita pretende reconhecer e destacar o impacto positivo do sistema de franquias nas economias locais e comunidades em todo o planeta.
Trata-se de um momento emblemático para refletirmos sobre a eficiência comprovada desse modelo de negócio – que está longe de ser um experimento, mas sim uma estratégia consolidada há décadas – e entender por que empreender por meio de franquias é considerado mais seguro e atrativo para tantos empreendedores.
Neste artigo, exploramos dados e conceitos que ilustram a força do franchising no Brasil, na América Latina e no mundo, além de oferecer dicas tanto para quem deseja expandir seu negócio através de franquias quanto para quem pensa em adquirir sua primeira franquia.
Um modelo de negócio global e comprovado ao longo do tempo
O franchising (ou sistema de franquias) não é nenhuma novidade ageira: seus primeiros os remontam ao século XIX. Por volta de 1850, nos Estados Unidos, a fabricante de máquinas de costura Singer iniciou um modelo de concessão comercial que permitia a terceiros venderem suas máquinas e utilizarem sua marca e know-how em troca de uma taxa. Desde então, o franchising se espalhou e consolidou pelo mundo. Grandes cadeias internacionais – de redes de fast-food a hotéis e escolas de idiomas – alavancaram esse formato para crescer de forma padronizada e rápida, comprovando na prática a eficácia da estratégia de “clonar” um negócio de sucesso em diversos locais.
Hoje o alcance do franchising é verdadeiramente global. Uma pesquisa da World Franchise Council mostrou que existem aproximadamente 2 milhões de negócios franqueados no mundo, os quais sustentam mais de 19 milhões de empregos. Em muitos países, as franquias já respondem por uma parcela significativa da economia: em média, o franchising contribui com cerca de 2,7% do PIB nacional nos países membros do Conselho Mundial.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o setor de franquias gera anualmente mais de US$ 650 bilhões em faturamento, liderando o ranking global. Países de diversos portes adotaram amplamente esse modelo – da Coreia do Sul, que lidera em número de marcas franqueadoras (com mais de 4.800 redes oferecendo franquias), à Índia (cerca de 3.900 redes) e tantos outros. Esses números deixam claro que franquia não é um “modelo em teste”, mas sim uma realidade consolidada e fundamentada em histórico de sucesso.
O objetivo do recém-criado Dia Mundial do Franchising, portanto, é celebrar essa trajetória e aumentar a conscientização sobre os benefícios que as franquias trazem. A data enfatiza que por trás das grandes marcas franqueadas existem empreendedores locais – os franqueados – que tocam seus negócios nos bairros e cidades, gerando emprego e desenvolvimento na comunidade. Em outras palavras, ao celebrar o franchising celebra-se também o espírito empreendedor e a dedicação de milhares de pequenos empresários que, com o respaldo de uma rede, contribuem para as economias locais.
A força do franchising no Brasil e na América Latina
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No Brasil, o sistema de franquias ganhou espaço a partir da década de 1980 e hoje figura entre os maiores mercados de franquias do mundo. Quando a Associação Brasileira de Franchising (ABF) foi fundada, em 1987, existiam apenas 11 empresas operando o modelo de franquia no país. Desde então, o setor cresceu exponencialmente. Atualmente, o franchising brasileiro reúne perto de 3 mil redes de franquias ativas, que somam mais de 197 mil unidades franqueadas espalhadas de norte a sul do país.
Esse conjunto robusto de empresas gera um faturamento superior a R$ 273 bilhões por ano, representando mais de 2% do PIB nacional. As franquias estão em 62% dos municípios brasileiros e empregam diretamente cerca de 1,7 milhão de pessoas. Tais indicadores colocam o Brasil como o líder absoluto em franchising na América Latina e um dos mercados mais importantes no cenário mundial em número de redes e unidades.
A América Latina como um todo vem adotando amplamente o franchising como estratégia de crescimento empresarial. Países como México, Argentina, Colômbia e Chile também desenvolveram mercados de franquias significativos, com associações nacionais atuantes. Há um esforço regional de integração através da Federação Iberoamericana de Franquias (FIAF), que reúne 12 associações latino-americanas (incluindo a ABF brasileira, e entidades da Argentina, México, Uruguai, Guatemala, entre outros) para promover as melhores práticas no setor. Essa coordenação reflete a relevância das franquias para a economia latino-americana. Em muitos destes países, as redes franqueadas se expandem levando marcas nacionais a outros mercados da região, ao mesmo tempo em que franquias estrangeiras encontram terreno fértil para crescer.
O Dia Mundial do Franchising certamente ganhará destaque na América Latina, onde o empreendedorismo via franquias tem se mostrado um motor importante de desenvolvimento e geração de empregos.
Vale notar que o Brasil sedia a maior feira de franquias do mundo, a ABF Franchising Expo, realizada anualmente em São Paulo. O fato de o maior evento global do setor acontecer aqui evidencia a dimensão e a maturidade do franchising brasileiro. Essa maturidade se deve em parte a um ambiente de segurança jurídica bem estabelecido, aliado ao dinamismo empresarial dos brasileiros.
Segurança jurídica e resiliência: o franchising brasileiro como porto seguro
Um dos pilares que explicam o sucesso e a confiabilidade do franchising no Brasil é a sólida base jurídica que regula o setor. Desde 1994 o país conta com uma legislação específica de franquias (atualizada pela Lei nº 13.966/2019) que traz transparência e segurança jurídica tanto para franqueadores quanto franqueados. Por força de lei, todo potencial franqueado deve receber antecipadamente a Circular de Oferta de Franquia (COF), um documento detalhado com todas as informações relevantes sobre o negócio – histórico da empresa, balanços financeiros, investimentos exigidos, taxas, obrigações das partes, territorialidade, e até a relação de franqueados que deixaram a rede nos últimos 24 meses. A COF precisa ser entregue no mínimo 10 dias antes da do contrato ou pagamento de qualquer taxa, garantindo tempo para o candidato avaliar cuidadosamente a oportunidade. Essas exigências legais visam assegurar que não haja “surpresas” após a entrada na franquia, aumentando a confiança no sistema.
Além disso, a nova Lei de Franquias trouxe dispositivos claros que eliminam ambiguidades jurídicas. Por exemplo, a lei define expressamente que não há vínculo empregatício entre franqueador e franqueado (nem entre o franqueador e os funcionários do franqueado). Também estabelece que a relação de franquia não configura relação de consumo entre franqueador e franqueado. Em outras palavras, o franqueado é considerado um empresário independente, e não um consumidor final da franqueadora, o que afasta a aplicação do Código de Defesa do Consumidor nessa relação. Essas definições protegem o franqueador de ivos trabalhistas e reclamações infundadas, ao mesmo tempo em que deixam claras as responsabilidades de cada parte. O resultado é um ambiente de negócios mais estável e previsível para ambos os lados do balcão.
Essa combinação de regras transparentes e direitos bem delimitados contribuiu para que o franchising brasileiro fosse visto como um terreno fértil e seguro para investimentos. A robustez do arcabouço legal, aliada ao acompanhamento da ABF – que promove boas práticas e um código de ética setorial – faz com que conflitos sejam reduzidos e, quando surgem, possam ser resolvidos com base na lei específica. Assim, empreender via franquia no Brasil significa ingressar em um sistema com regras do jogo claras, no qual já se sabe de antemão quais são os deveres e as proteções de cada um.
Essa segurança jurídica, somada ao próprio modelo operacional resiliente das franquias, tornou o setor capaz de atravessar crises econômicas com danos relativamente controlados. Mesmo durante períodos desafiadores – como a recessão econômica brasileira de meados da década de 2010 e a recente crise da pandemia de Covid-19 – as redes de franquias demonstraram capacidade de adaptação e rápida retomada. Segundo a ABF, após o impacto inicial da pandemia, o mercado de franquias no Brasil engatou oito trimestres consecutivos de crescimento, de modo que em 2022 o faturamento do setor já havia superado em 13,2% os níveis de 2019 (pré-pandemia).
Além disso, muitas franquias se reinventaram durante a pandemia, adotando modelos home office, entregas em domicílio e até criando microfranquias de menor investimento para atrair empreendedores em tempos de orçamento enxuto. Essa flexibilidade operacional reforçou a resiliência das redes franqueadas frente à crise.
Do ponto de vista de risco de negócio, diversos indicadores mostram por que a franquia é considerada uma aposta mais segura em comparação a um negócio independente começando do zero. Em 2021, por exemplo, a taxa de mortalidade (encerramento) de unidades franqueadas no Brasil foi de apenas 5,5%. Trata-se de um patamar muito inferior ao verificado em empresas comuns: de cada 10 empresas que nascem no país, cerca de 6 não chegam ao quinto ano de vida. Dados do IBGE revelam que somente 37,9% das empresas abertas em 2017 ainda estavam ativas em 2022, ou seja, quase 62% fecharam as portas em cinco anos.
No franchising, o cenário é oposto – a imensa maioria das unidades prospera. Franqueados geralmente escolhem esse caminho justamente por enxergarem menor risco do que iniciar um negócio próprio tradicional, já que a franquia oferece um modelo testado, marca reconhecida e e contínuo do franqueador. O franqueado “compra” não apenas o direito de uso de uma marca, mas também o know-how de um negócio bem-sucedido e processos já formatados. Dessa forma, muitos erros de principiante são evitados e o tempo de maturação tende a ser mais rápido do que em uma startup independente.
Naturalmente, isso não significa que franquias sejam infalíveis – escolhas ruins de ponto, má gestão financeira ou falta de adequação do franqueado ao ramo podem levar uma unidade a fracassar. Porém, de modo geral, o índice de sucesso é claramente superior. Quando o franqueador faz sua lição de casa (testa o conceito em unidade piloto e comprova a viabilidade financeira antes de franquear) e o franqueado atua dentro das orientações do modelo, a probabilidade de êxito aumenta sensivelmente. Esse histórico consolidado de sucesso comprovado é parte do que estamos celebrando no Dia Mundial do Franchising.
Outro aspecto a se comemorar é como o franchising vem incentivando novos empreendedores e gerando inclusão no mercado de trabalho. No Brasil, as redes de franquia frequentemente funcionam como porta de entrada para o primeiro emprego de muitos jovens e, ao mesmo tempo, viabilizam o sonho do brasileiro de empreender em seu próprio negócio, porém de forma orientada e com respaldo. O setor abriga milhares de franquias de micro e pequeno porte, íveis a quem tem capital limitado, e também permite que profissionais sem muita experiência gerencial se tornem empresários contando com a “mão guiando” do franqueador. Dessa maneira, as franquias ampliam a inclusão empreendedora, trazendo novos perfis de empresários para a sociedade e espalhando a cultura de empreendedorismo em diferentes classes sociais e regiões.
Não por acaso, muitos desses novos franqueados prosperam e acabam expandindo suas operações. É cada vez mais comum o fenômeno dos multifranqueados – empreendedores que possuem várias unidades de uma mesma marca ou até de marcas diferentes. Uma pesquisa recente traçou o perfil do franqueado brasileiro e revelou que embora 58% operem apenas uma unidade, uma parcela significativa já possui mais de uma: 26% dos franqueados têm de 2 a 5 unidades e 14% comandam de 6 a 10 unidades. Em apenas um ano, a proporção de multifranqueados praticamente dobrou, ando de 9,5% para 21,6% do total de franqueados no país. Esses empresários mais capitalizados e experientes impulsionam a expansão das redes e servem de exemplo de que, com planejamento e gestão, uma franquia pode levar a outras – há casos de franqueados que constroem verdadeiros impérios de franquias, tornando-se milionários e empregando centenas de pessoas. Histórias assim reforçam a imagem do franchising como uma via de crescimento escalável: começa-se com uma unidade modesta e, em pouco tempo, pode-se galgar posições para operar múltiplos negócios bem-sucedidos sob marcas consolidadas.
Dicas para o empreendedor que quer crescer via franquias como franqueador
Diante de tantos casos de sucesso, é natural que donos de negócios próprios se perguntem: meu empreendimento poderia virar uma franquia? Transformar-se em franqueador e expandir através de unidades franqueadas é um caminho promissor, mas exige preparo e planejamento rigoroso.
O primeiro o é realizar uma análise de franqueabilidade do negócio. Nem toda empresa será facilmente replicável – é preciso avaliar se o modelo opera com processos bem definidos, padronizáveis e que possam ser ensinados a terceiros. Negócios muito dependentes de uma habilidade pessoal do fundador, ou altamente artesanais, por exemplo, podem enfrentar dificuldade para virar franquia. Portanto, revise a estrutura do seu negócio: finanças em ordem, marca registrada, operação testada e lucrativa, e um diferencial de mercado que seja replicável em outras praças.
Uma vez confirmada a franqueabilidade, recomenda-se elaborar um plano de negócios específico para a franquia. Esse plano deve projetar a expansão e definir todos os aspectos da futura rede: qual será o investimento inicial de um franqueado, o prazo de retorno, valores de taxa de franquia, royalties e fundo de propaganda, território de atuação, perfil ideal do franqueado, etc. Muitas vezes, é inteligente operar unidades-piloto próprias antes de começar a vender franquias, justamente para ajustar o modelo e comprovar que ele funciona fora da matriz. Franquear sem ter validado o conceito pode ser um tiro no pé. Lembre-se: o franqueado investirá no seu negócio buscando a mesma receita de sucesso que você atingiu; se o know-how não estiver bem estruturado, a rede não decola e sua marca pode se queimar.
No processo de formatação da franquia, outro ponto crucial é preparar a documentação legal e operacional. A lei exige a elaboração da Circular de Oferta de Franquia (COF), que deve conter todas as informações exigidas (conforme discutido acima). É altamente recomendável contar com assessoria jurídica especializada em franchising para redigir a COF e o contrato de franquia, assegurando conformidade legal e equilíbrio entre as partes.
Paralelamente, desenvolva manuais operacionais detalhados, planos de treinamento e de e ao franqueado. Tenha claro como será o e contínuo: franqueados esperam orientação em escolha de ponto, treinamento inicial e periódico, apoio em marketing e inovação, entre outras assistências. Uma franquia bem-sucedida pressupõe que o franqueador forneça apoio consistente – lembre-se de que seu sucesso virá do sucesso dos franqueados.
Por fim, tenha em mente que crescer via franquias implica abrir mão de certo controle direto em troca de escala. Os franqueados serão parceiros de negócio; cultivar um relacionamento saudável e transparente com eles é fundamental para a sustentabilidade da rede. Escolha cuidadosamente quem serão os primeiros franqueados, busque pessoas alinhadas aos valores da empresa e comprometidas com a qualidade. Estabeleça canais de comunicação e , e esteja disposto a ouvir sugestões. Uma rede de franquias próspera funciona quase como uma grande família empresarial, em que todos ganham quando há cooperação e objetivo comum. Com planejamento estratégico e gestão profissional, formatar seu negócio em franquia pode levar sua marca a patamares nacionais e até internacionais, diluindo investimentos e riscos entre os parceiros franqueados.
Dicas para quem quer entrar no mundo das franquias como franqueado
Para o empreendedor interessado em comprar uma franquia, o franchising oferece um caminho atraente, mas é preciso tomar decisões informadas para colher os benefícios desse modelo. A seguir, apresentamos algumas recomendações importantes para quem deseja se tornar um franqueado de primeira viagem:
1. Faça uma autoavaliação e escolha um ramo afinado com seu perfil: Antes de mais nada, reflita sobre seus próprios interesses, habilidades e limitações. O ideal é optar por um segmento de negócio pelo qual você tenha afinidade ou conhecimento prévio – seja alimentação, educação, moda, serviços, etc. istrar uma empresa exige dedicação diária, então imagine-se trabalhando naquele ramo a longo prazo. Paixão pelo que faz não é garantia de sucesso, mas ajuda a enfrentar os desafios. Além disso, considere suas habilidades: você é bom em vendas? Tem tino para gestão de pessoas? Prefere atividades operacionais ou estratégicas? Esses fatores podem orientar qual tipo de franquia combina melhor com você.
2. Pesquise a marca e a franqueadora a fundo: Não se deixe levar apenas pelo apelo da marca ou pelo marketing brilhante de uma rede. Investigue o histórico da franqueadora. Há quanto tempo atua? Quantas unidades possui e qual a taxa de crescimento? A rede já enfrentou problemas legais ou conflitos com franqueados? Busque notícias, converse com atuais franqueados da rede – essa é uma das melhores fontes de informação. A maioria dos franqueados será franca em dizer os prós e contras do negócio. Verifique também se a empresa cumpre as exigências legais básicas, como fornecer a Circular de Oferta de Franquia no prazo devido, ter manuais, treinamento estruturado, etc. Uma franqueadora séria não tem nada a esconder e, inclusive, muitas são associadas à ABF, o que pode ser um indicativo positivo de compromisso com boas práticas.
3. Analise detidamente a Circular de Oferta de Franquia (COF) e o contrato: Esses documentos são a espinha dorsal da relação de franquia. Leia tudo com calma e, se possível, com assessoria de um advogado especializado em franquias. Na COF, preste atenção especial aos dados financeiros – investimento inicial, taxas periódicas (royalties, fundo de propaganda), capital de giro necessário – e veja se estão alinhados à sua capacidade financeira. Verifique a cláusula de territorialidade (há exclusividade de território ou não), as condições de renovação e saída do negócio, e quaisquer multas ou penalidades previstas. O contrato de franquia, por sua vez, detalhará as obrigações diárias: padrões operacionais, metas, aquisição de insumos, etc. Tire todas as dúvidas com o franqueador antes de . Lembre-se de que franquia não é esquema de ganho fácil – é um empreendimento como outro qualquer, e exige compreensão dos riscos e responsabilidades envolvidos.
4. Planeje-se financeiramente além do investimento inicial: Um erro comum de candidatos a franqueado é alocar todo o capital apenas para a taxa inicial e instalação da unidade, esquecendo de reservar folga de caixa. Tenha um capital de giro suficiente para manter a operação pelos primeiros meses, que costumam ser desafiadores enquanto a clientela é formada. Assegure-se de poder cobrir despesas pessoais caso a retirada de lucros demore mais que o previsto (é recomendável ter uma reserva para sustento pessoal de pelo menos 6 a 12 meses). Também avalie alternativas de financiamento, se necessário, mas com prudência para não começar o negócio já sufocado por dívidas. O sucesso da franquia, em grande medida, dependerá de uma gestão financeira disciplinada desde o dia zero.
5. Siga o modelo, aproveite o e – mas não abra mão do seu papel de gestor: Ao entrar para uma franquia, você estará se juntando a um modelo pronto, com receitas de sucesso já testadas. Valorize o treinamento inicial oferecido e implemente os padrões à risca – eles existem por um motivo. Utilize os manuais, softwares e todo e fornecido pelo franqueador; redes bem estruturadas costumam dar auxílio em marketing, escolha de ponto, capacitação de equipe, etc. Por outro lado, não caia na armadilha de achar que a franquia “anda sozinha”. O franqueado é, em última instância, o gestor do negócio. A franquia oferece a fórmula, mas a execução dependerá da sua liderança. Esteja presente no dia a dia, motive sua equipe, mantenha a qualidade no atendimento e produto, e atenda aos clientes como se a marca fosse sua – porque, de fato, seu sucesso local será fruto direto do seu esforço e dedicação.
Em síntese, para quem quer comprar uma franquia, a palavra-chave é diligência. Pesquisar, perguntar, planejar e só então dar o o. Seguindo essas orientações, as chances de escolher uma franquia sólida e prosperar com ela serão muito maiores. Afinal, o franchising entrega um caminho já pavimentado, mas cabe a cada franqueado dirigir seu veículo rumo ao destino do sucesso.
A estreia do Dia Mundial do Franchising
A data simboliza o reconhecimento global de um formato de negócios que transformou a forma de empreender nas últimas décadas. O sistema de franquias provou-se eficiente, resiliente e capaz de gerar riqueza compartilhada – conectando grandes marcas a pequenos empreendedores locais, disseminando conhecimento empresarial e impulsionando economias do bairro ao nível nacional. No Brasil, em particular, o franchising se enraizou graças a um ambiente jurídico favorável e ao trabalho diligente de milhares de pessoas que acreditaram nesse modelo. Com faturamento bilionário, geração de milhões de empregos e presença cada vez maior no cotidiano dos consumidores, as franquias são um caso claro de sucesso empresarial coletivo.
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Mais do que celebrar números, esta data mundial celebra pessoas – os franqueadores visionários que expandem suas ideias, os franqueados determinados que tocam o negócio no front, os funcionários que encontram oportunidade de trabalho e crescimento nas unidades franqueadas. Celebra também a inovação e a colaboração: ingredientes que fazem do franchising um ecossistema único, onde se combina a criatividade do empreendedor com a força de uma rede estruturada.
Portanto, ao comemorarmos o Dia Mundial do Franchising, reforçamos a mensagem de que empreender não precisa ser um salto no escuro. Há um modelo comprovado e bem-sucedido à disposição, capaz de mitigar riscos e ampliar horizontes para quem sonha ter o próprio negócio. Seja no Brasil, na América Latina ou em qualquer parte do mundo, o franchising continuará abrindo portas – para empregos, para novos empresários e para a prosperidade compartilhada. Que venham os próximos anos e as próximas histórias de sucesso, pois o sistema de franquias já mostrou a que veio e, certamente, ainda tem muito a contribuir para o desenvolvimento econômico e social global.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.